Astrónomos descobriram a mais antiga estrela viva do Universo Conhecido.
Situada na nossa 'vizinhança galáctica' a 6.000 anos-luz da Terra bem dentro da Via Láctea.
A estrela com o nome abreviado de SM0313 nasceu à 13.6 mil milhões anos atrás - apenas 100 ou 200 milhões de anos após o Big Bang - uns colossais 400 milhões de anos antes do anterior recordista.
Acredita-se que a SM0313 seja uma estrela Population II - uma estrela que se formou dos restos da primeira super-nova do Universo.
Ao utilizarmos a impressão espectrográfica da SM0313 nós poderemos vir a ser capazes de identificar estrelas mais antigas ajudando-nos a ter uma melhor noção do que aconteceu antes (e depois) do Big Bang.
SM0313 (designação completa SMSS J031300.36-670839.3) foi detectada pela primeira vez pelo Australian National University’s Siding Spring Observatory’s SkyMapper Telescope que está no processo de mapear milhares de estrelas, galáxias e asteróides do céu do Hemisfério Sul.
O Magellan Telescopes no Chile seguiu então a sua indicação, captando mais tarde imagens de alta-resolução.
Enquanto astrónomos analisavam melhor as imagens notarão algo de estranho: a SM0313 contêm praticamente nenhum ferro — menos de um décimo-milionésimo do ferro encontrado no Sol.
Os restos da Cassiopeia A uma super-nova que ocorreu a 11 anos-luz |
Como você poderá saber, o nosso actual entendimento da formação do Universo põe a super-novas num papel central. Basicamente, a teoria é que o Big Bang produziu vastas quantidades de hidrogénio, hélio e pequenas quantidades de lítio. Toda a matéria que existe, ou existirá ou alguma vez existiu no Universo deriva desses iniciais três elementos.
Depois de alguns milhares de anos, enquanto o Universo começou a arrefecer, densas regiões de hidrogénio começaram a aglutinar pela gravidade - em alguns casos, se se tornaram suficientemente densos, uma reacção de fusão começaria. Assim, as primeiras estrelas do Universo nasceram.
Estas primeiras estrelas fundiram hidrogénio com hélio - mas, mais importante ainda, quando' foram para super-nova', produziram os primeiros bocados de carbono, e rastos de elementos mais pesados, como o ferro.
Lentamente, através de ciclos repetitivos de formação de estrelas e super-novas, o Universo começaria a encher-se de elementos mais pesados, resultando na eventual formação de estrelas ricas em metal e em planetas como a Terra.
Depois de alguns milhares de anos, enquanto o Universo começou a arrefecer, densas regiões de hidrogénio começaram a aglutinar pela gravidade - em alguns casos, se se tornaram suficientemente densos, uma reacção de fusão começaria. Assim, as primeiras estrelas do Universo nasceram.
Estas primeiras estrelas fundiram hidrogénio com hélio - mas, mais importante ainda, quando' foram para super-nova', produziram os primeiros bocados de carbono, e rastos de elementos mais pesados, como o ferro.
Lentamente, através de ciclos repetitivos de formação de estrelas e super-novas, o Universo começaria a encher-se de elementos mais pesados, resultando na eventual formação de estrelas ricas em metal e em planetas como a Terra.
A SM0313, no entanto, é praticamente toda feita de hidrogénio e hélio puro, com quase nenhum elemento pesado. Isto indica que é um estrela Population II — uma estrela que foi formada no início da História do Universo, a partir dos 'restos' das primeiras estrelas ( as chamadas estrelas Population III que são hipotéticas e julgadas à muito extintas).
SM0313 contêm algum carbono, e materiais leves como o lítio, magnésio e cálcio, mas é só. Este facto é surpreendente para os astrónomos, porque pensavam que as super-novas de primeira geração produziam muito ferro.
“Isto indica que as explosões de super-novas de estrelas primordiais eram de surpreendentemente pouca energia. Apesar de suficiente para desintegrar a estrela primordial, quase todos os elementos pesados - como o ferro - foram consumidos por um buraco-negro que formou o coração da explosão.” diz Stefan Keller, cientista operacional do SkyMapper Telescope.
Pela identificação da assinatura espectrografia (é composição elementar), conseguiríamos ser capazes de descobrir estrelas similares no universo — ajudando-nos a ter uma melhor noção do que aconteceu antes (e depois) do Big Bang.
SM0313 contêm algum carbono, e materiais leves como o lítio, magnésio e cálcio, mas é só. Este facto é surpreendente para os astrónomos, porque pensavam que as super-novas de primeira geração produziam muito ferro.
“Isto indica que as explosões de super-novas de estrelas primordiais eram de surpreendentemente pouca energia. Apesar de suficiente para desintegrar a estrela primordial, quase todos os elementos pesados - como o ferro - foram consumidos por um buraco-negro que formou o coração da explosão.” diz Stefan Keller, cientista operacional do SkyMapper Telescope.
Pela identificação da assinatura espectrografia (é composição elementar), conseguiríamos ser capazes de descobrir estrelas similares no universo — ajudando-nos a ter uma melhor noção do que aconteceu antes (e depois) do Big Bang.
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