sábado, 31 de agosto de 2013

Chifres do demónio?

Ao contrário do que pode pensar os chifres, hoje associados ao demónio, já foram, em tempos, considerados sagrados

 









A Bíblia Sagrada que contém os textos principais das religiões judaica (Antigo Testamento) e cristã (Antigo Testamento e Novo Testamento) foi originalmente escrita em hebraico e aramaico.
Depois de Paulo trazer a nova religião cristã para a Europa esta fora traduzida das línguas originais para o grego, pois fora na Península Balcânica onde o cristianismo vira as primeira grandes aderência ao ensinamentos dos discípulos de Cristo.
Quando no século IV o cristianismo se torna a religião oficial do Império Romana, a Bíblia é traduzida por Santo Agostinho do grego para o latim.
No entanto fez um erro que perduraria durante séculos ao fazer confusão entre as palavras  helénicas karan (raios de luz) keren (chifres).
Isto resultaria que até ao século XX, em que pela primeira vez as missas católicas passaram a ser dadas na língua nacional em vez de latim e as Bíblias foram traduzidas é que os Homens de todas as confissões cristãs puderam concordar unanimemente que houvera um erro na tradução original.
Mas desse período de seis séculos podemos observar passagens, esculturas, pinturas e iluminuras que representavam o profeta com chifres  por igrejas em toda a Europa incluindo no Vaticano.
A primeira imagem é da estátua de Moisés feita por Michelangelo, tendo este por várias vezes afirmado que esta escultura sua era tão perfeita quanto um Homem real; chegando mesmo a gritar-lhe:
"Porque não falas ?" (Perché non parli?)        




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