terça-feira, 3 de setembro de 2013

As (verdadeiras) fronteiras portuguesas


Conheça o país como nunca o viu nos mapas




Introdução:
Este artigo tem como objectivo a divulgação do verdadeiro território português, como visto na imagem à esquerda, que infelizmente é desconhecido pela própria nação portuguesa.

Olivença:
Em 1801 inventando a Guerra das Laranjas, o espanhol conde de Badajoz, aproveitando a curta aliança entre Espanha e a França de Napoleão, invade toda a região portuguesa de Olivença, que estava de momento sem o devido regimento do exército, pelo que a cidade foi tomada sem qualquer batalha sem ser por parte dos civis.

No mesmo ano, para evitar a guerra com a Espanha, o rei de Portugal, aceita formular um tratado, o Tratado de Badajoz, em que reconhece a entrega de Olivença à Espanha. 
Passando-se entretanto as invasões francesas por toda a Europa, Olivença é ocupada pelos espanhóis.
Mais tarde, em  1814, é assinado o Tratado de Paris em que a França e Bonaparte rendem-se oficialmente, terminando a Guerra.
No mesmo tratado está expressa a completa nulidade de qualquer tratado imposto pela França aos outros países, sendo um deles o Tratado de Badajoz, sendo reconhecida Olivença como portuguesa por parte dos franceses.
No mesmo ano dá-se o Congresso de Viena (1814-1815) em que são decididas as fronteiras oficias dos países europeus, sendo este tratado aceite por todos.
Nele a Espanha compromete-se a devolver Olivença a Portugal o mais depressa possível, no entanto nunca o faria até hoje.
Em 1938 com a subida ao poder de Franco como presidente do governo espanhol, é proibida com pena de morte qualquer bandeira, símbolo ou conversa em português, sendo o município fortemente controlado.
Na década de 1950 é criado o grupo dos Amigos de Olivença, que ainda actualmente se manifesta de forma pacífica para exigir o reconhecimento de parte do governo espanhol do sobranismo português sob a cidade.  





As selvagens:
O arquipélago das Canárias foi redescoberto e ocupado por Portugal em 1336, mas o Papa (que era castelhano), a autoridade suprema na época, ordenou ao rei D. Afonso IV de Portugal que desse estas ilhas ao rei de Leão e Castela, pois este podia usá-las como um forte para a Reconquista Cristã do território peninsular. 
Assim o fez, o rei português entregou todas as ilhas que se conheciam nas altura, todas as que se conhecem hoje em dia.
Em 1438, já tendo sido oficialmente descoberto o Arquipélago da Madeira, é descoberto o Sub-arquipélago das Selvagens.
Este nunca levantou problemas até ao século XX, em que os espanhóis passaram a afirmar que as Selvagens pertencem ao arquipélago das Canárias e não ao da Madeira. No entanto não há quaisquer provas geográficas ou históricas que apontem para essa teoria.
Estas são reconhecidas pela ONU como sendo portuguesas, sendo habitadas por dois guardas e alguns cientistas.
A bandeira e navios de patrulha portugueses estão sempre presentes, para defesa do território.



A soberania portuguesa sob estes territórios é reconhecida internacionalmente, mas numa atitude passiva o Governo português prefere não opinar acerca do assunto, nem mostrando Olivença nos mapas nacionais.   






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