Conheça o pintor Ingres e a sua pintura d´A Grande Odalisca
Óleo sobre tela, 91cm x 162cm, Museu do Louvre, Paris, França.
A pintura, encomendada pela rainha Carolina de Nápoles, irmã de Napoleão, deveria compor um par com outro nu de Jean-Auguste Dominique Ingres (autor de ambos), mas assim que o regime imperial de Bonaparte desmoronou Carolina fugiu do país e o segundo nu, na qual estava pintada uma pessoa a dormir, foi destruído.
Ingres era um pintor leal ao estilo neoclássico, o qual o rival era o impressionismo: a atmosfera da obra é serena e os pormenores, os contornos e a cor são as maiores qualidades da obra.
"A Grande Odalisca" foi pintada em Roma, durante um período em que o artista tinha melhor reputação na Itália do que em França.
Em 1819, quando exibida no Salão de Paris, a obra teve uma recepção ambígua:
Em parte porque as distorções da imagem feminina sugeriam uma influência do maneirismo, em que a nudez, não é só vista como uma coisa natural, mas também como bela, ou que se opõe, por sua vez, ao romantismo que raramente apela à nudez e ao corpo, sendo mais focado em cenas da mitologia clássica, religiosas ou da História, fazendo com que as pinturas pouco, ou nada, revelem acerca do artista.
A modelo que Ingres contratou é assim pintada como uma odalisca, ou concubina fazendo com que o artista revele o seu gosto e fascínio pelo Oriente, que ainda nos dia de hoje é popular entre os artistas do género romântico.
Apesar desta obsessão pelo Oriente que lhe ganhou muitas críticas, Ingres manteve-se fiel às suas paixões produzindo bastantes obras do género
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